DEIXA-ME IR PARA CASA,
ESTOU TÃO LONGE
DE ONDE TU ESTÁS,
EU QUERO IR PARA CASA
DEIXA-ME IR PARA CASA
FICARÁ TUDO BEM,
ESTAREI EM CASA HOJE À NOITE,
ESTOU A VOLTAR PARA CASA.
terça-feira, fevereiro 07, 2006
"DESASSOSSEGO"
" Outrora eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro, forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim. Já vi tudo o que nunca vi, nem o que nunca verei.
Eu reinei no que nunca fui." Do livro do "Desassossego"-Fernando Pessoa
adoro Pessoa por este espirito irrequieto que sempre pautou a sua existência...por uma janela aberta na alma, presa num escritório minuscúlo, de pó e vazio. Imagino os seu olhar nas calçadas de Lisboa, na esplanada de um café...num buliço de uma juventude irrequieta e sedenta por transformações. Queria que tivéssemos mais esta presença do incerto, esta vontade de correr trilhos, sem sempre ponderarmos tão matematicamente os perigos e as consequências das incertezas. Vivemos num periodo de grandes desassossegos e inquietudes, mas preferimos muitas das vezes ser avestruzes, do que pensar nestas incertezas. Parabens pelo blog
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adoro Pessoa por este espirito irrequieto que sempre pautou a sua existência...por uma janela aberta na alma, presa num escritório minuscúlo, de pó e vazio.
Imagino os seu olhar nas calçadas de Lisboa, na esplanada de um café...num buliço de uma juventude irrequieta e sedenta por transformações.
Queria que tivéssemos mais esta presença do incerto, esta vontade de correr trilhos, sem sempre ponderarmos tão matematicamente os perigos e as consequências das incertezas.
Vivemos num periodo de grandes desassossegos e inquietudes, mas preferimos muitas das vezes ser avestruzes, do que pensar nestas incertezas.
Parabens pelo blog
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